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terça-feira, 23 de abril de 2019

Acabou a mamata! Nova Lei Rouanet tira a boquinha dos Artistas e foca em novos Talentos


O Ministro da Cidadania, Osmar Terra, divulgou, nesta segunda-feira (22), nas redes sociais, um vídeo explicando as novas regras da Lei de Incentivo à Cultura. E a primeira mudança começa no nome. O Rouanet, bastante desgastado nos últimos anos, foi abolido. Entendamos o que muda e o que permanece no novo projeto.


Contexto
Muitas polêmicas rondaram a Lei de Incentivo à Cultura nos governos petistas. Grandes somas de recursos públicos estavam sendo empregadas em projetos de artistas consagrados – como Cláudia Leitte, Luan Santana, Daniela Mercury e muitos outros –, ou em arte sem apelo popular, como a polêmica exposição do Queermuseu, com os seguintes agravantes:

Não havia uma contraparte social efetiva a esse patrocínio estatal. Em boa medida, a Lei Rouanet consistia na transferência de renda da elite política para uma elite artística – no geral, politicamente orientada só para um lado do espectro – em vista de satisfazer uma elite social que era, no fim das contas, o consumidor excelente do produto oferecido. Afinal, sejamos francos: quem do povão vai à shows da Maria Bethânia ou liga para as produções insossas do cinema nacional?


Os artistas, amigos do rei, misteriosamente se tornavam apoiadores assíduos do governo, transmutando-se, a bem da verdade, em cabos eleitorais. Essa questão ganhou o debate público quando mesmo com os flagrantes episódios de corrupção envolvendo o PT e seu aliados, em casos amplamente expostos, artistas beneficiados pelo recurso estatal mantinham-se firmes defensores da situação e críticos ferozes dos opositores – vide o movimento do “Ele, não”, que militou contra a eleição de Bolsonaro, encabeçado por artistas tarimbadas, muitas das quais beneficiárias da distinta lei.

Porém, no auge das discussões sobre corrupção, quando da repercussão da operação Lava Jato, a Lei Rouanet entrou no radar da população e logo virou um dos grandes alvos da irá geral. Era inadmissível à massa de desempregados e roubados pela classe política que artistas consagrados estivessem recebendo gordas porções do erário público para promoverem espetáculos que ninguém queria ver. E Bolsonaro foi a figura política que vocalizou essa indignação.

O presidente, quando em campanha, se colocou como ferrenho opositor à forma como a Lei vinha sendo explorada, que enxergava como a compra de apoio político de artistas influentes. Desde então, prometeu que, se eleito, reveria o projeto e acabaria com a “mamata”. Dito e feito.

A Nova Lei de Incentivo
Felizmente foi concretizada essa promessa e os pontos mais importantes da Nova Lei de Incentivo à Cultura são os seguintes:

Estímulo aos novos talentos: o ponto mais importante da Nova Lei é a redução do teto de arrecadação por projeto de R$60 milhões para R$1 milhão e a também redução limite anual para empresas empregarem nos projetos acatados de R$60 milhões para R$10 milhões. A ideia aqui é utilizar a mesma quantidade de recursos públicos para o patrocínio mais pulverizado de projetos menores. A finalidade é favorecer artistas populares fora dos grandes circuitos, novos talentos em vários seguimentos culturais, projetos em cidades menores e mais afastadas etc.

Foco nos mais pobres: a consequência disso é que a Nova Lei vai focar nos mais pobre. Dois pontos que contribuirão com isso é: 1. a exigência de 20% a 40% de ingressos aos eventos contemplados pela lei sejam gratuitos e destinados às famílias carentes e; 2. a redução do ingresso popular de R$75 para R$50. Ademais, a Lei exige que se façam importantes projetos educacionais complementares a serem aplicados, em parceria com as prefeituras, nas escolas da região beneficiada pelo projeto.

Capilaridade e diversificação: além do teto mais baixo, que muda o foco dos potenciais beneficiários – dos grandes eventos para os artistas que realmente precisam –, a Nova Lei de Incentivo também teve o cuidado de pensar na melhor distribuição geográfica das verbas destinadas à cultura e prevê, para tanto, mecanismos que incentivarão as empresas a aderirem a projetos menos glamourosos em cidades pequenas e afastadas.

É importante ressaltar que projetos de apelo popular-tradicional, que demandam recursos maiores, terão modelos mais amplos de arrecadação. Portanto, ficou fora da nova regra:

Restauração de patrimônio tombado;
Construção de teatros cinemas em cidades pequenas;
Planos anuais de entidades sem fins lucrativos – museus e orquestras.
Festivais populares e eventos tradicionais.
Outra promessa do ministro é que “será passado a limpo o que ficou para trás”. Há uma compreensível suspeição popular quanto aos contratos feitos nos últimos governos, pelos motivos já alegados. A população merece, de fato, os devidos esclarecimentos.

Por fim, o saldo geral, pelo menos na letra da lei, é a democratização da cultura. Os recursos terão uma melhor capilaridade, serão desconcentrados dos grandes centros urbanos e dos grandes nomes da música, do cinema e teatro, e, em tese, chegarão às mãos dos milhões de talentos anônimos e realmente representativos da cultura popular que se pode ver em cada rincão desse país. Perde a panela, ganha o Brasil.

Veja o vídeo do Ministro da Cidadania explicando a Nova Lei:

Fonte:jornaldacidadeonline.com.br

11 comentários:

  1. Até que em fim chega de sustentar estes granfinos.pente fino neles.

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  2. Em 2003 - em Brasília - tive altas discussões com um colega de faculdade e funcionário da Receita Federal. Ele defendia a Lei Rouanet com "unhas e dentes"; eu buscava mostrar a inadmissibilidade de um projeto que beneficiava alguns em detrimento de milhões; pior, com dinheiro público. Felizmente - e até que enfim - acabou a "mamata". Espero que ele - inteligente como só - tenha revisto suas opiniões a favor da "arte" para toda a sociedade.

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  3. Agora o dinheiro vai para quem precisa.

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  4. Agora o dinheiro vai para quem precisa. Muito justo!

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  5. Graças a Deus o Bolsonaro ganhou,por se não nos estávamos perdidos nas mamã desses bandidos esquerdopatas

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  6. Parabéns .. estava vergonhoso ...agora vamos ver muitos talentos que sao verdadeiras jóias ...

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  7. Tem que acabar com a crítica dia poderosos e afortunados artistas e jornalustad denegrindo a imagem do Presidente Bolsonaro,branto aqui no Brasil, como em outros países, e vergonhoso, um povo querendo o mal do seu país, so para seu interesse próprio.Senfi todos pessoas com fortunas, bem abastadas, sabendo do povo sofrido,bque tem no Brasil.Slta de vergonha na cara.Artistad famosos,bque pegaram dinheiro para comprar jatinho, e tbm casas e aptos nos Estados Unidos.


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  8. Aos poucos, mas com Paços largos, estaremos chegando lá ....graças a Deus, à população de bem e ao nosso Presidente!!!! Vivaaaaaaaaa Brasil!!!!! Estamos juntos! !!!

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  9. ate que enfim acabaram com as mamatas desses sanguessugas no Brasil temos tantos grupos de Capoeira que trabalham com a nossa cultura tirando crianças e jovens da vida do crime e nenhum desses Mestres de capoeira tem acesso a essas verbas muitas das vezes eles tiram do próprio bolso pra ajudar um jovem que está em situação de riscos parabéns

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  10. ate que enfim acabaram com as mamatas desses sanguessugas no Brasil temos tantos grupos de Capoeira que trabalham com a nossa cultura tirando crianças e jovens da vida do crime e nenhum desses Mestres de capoeira tem acesso a essas verbas muitas das vezes eles tiram do próprio bolso pra ajudar um jovem que está em situação de riscos parabéns

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